‘Rimas no Deserto’ é o título da primeira obra poética de Silvino Lopes Évora que, depois de mais de uma década a escrever para círculos mais restritos, decide agora dar a conhecer ao grande público a sua poesia.
O livro será apresentado no próximo Sábado, dia 3 de Outubro, pelas 16 horas, na Livraria Les Enfantas Terribles, em Lisboa (Av. Frei Miguel Contreiras, n.º 52, Alvalade - junto à Av. de Roma). A apresentação está a cargo da jornalista portuguesa Otília Leitão.
Por outro lado, estará presente a moçambicana Elsa Noronha, especialista em cântico poético, que vai dizer alguns poemas do autor constantes na obra a ser apresentada. Para animar a plateia, vão fazer-se ouvir as vozes de Edson Alves e Ilda Fortes, que vão folhear o livro de conhecidas músicas nacionais, celebrizadas por grandes vozes que, ao longo dos tempos, deram melodia às letras cabo-verdianas.
Silvino Lopes Évora é natural de Chão Bom, Concelho do Tarrafal de Santiago. Depois de dois anos de experiência a dar aulas na Escola Secundária do Tarrafal, viajou para Coimbra para cursar Jornalismo, depois do qual especializou-se em Jornalismo Judiciário. Prepara, neste momento, a sua tese de doutoramento em Ciências da Comunicação na Universidade do Minho, onde, em 2006, concluiu o Mestrado na mesma área com a classificação máxima. A apresentação de ‘Rimas no Deserto’ em Cabo Verde acontece oportunamente.
Sinopse do Livro
Rimas no Deserto é uma obra híbrida que procura, através da poesia, captar a atmosfera social do mundo moderno, olhando para várias problemáticas, equacionando determinadas questões, interrogando a vida e a forma como, muitas vezes, certas pessoas têm que remar contra ventos e marés para poderem pôr de pé um projecto de vida.
Olha para Cabo Verde, questiona o impacto da falta de pluviosidade na vida das populações e a condição arquipelágica do país, que coloca as pessoas de frente com o mar, que é fonte de dor e de esperança: dor da saudade daqueles que partem e esperança de que possa ser o caminho para uma comunicação fluente com outros mundos.
A obra não olha só para o arquipélago, mas para a África, de uma forma geral, captando a forma anímica como as pessoas lutam para vencer, contrariando a força do vento. Daí rimarem no deserto, que é como quem diz, remarem contra as dificuldades.
Rimas no Deserto é uma obra abrangente. Da África, salta para a Europa, fala da magia da Cidade de Coimbra, canta a força das águas do Rio Mondego, o amor e aborda questões existenciais da vida, do lugar que a palavra ocupa para criar os sentidos à volta do ser humano, dos seus sentimentos, do seu mundo e da sua existência. Rimas no Deserto fala do mar, da partida, da saudade, do amor, do silêncio, da noite, do fogo do vulcão, da luz e das trevas, das superstições que povoam o imaginário das pessoas, da sensibilidade da mulher e até de heróis da guerra.
Excerto do Prefácio escrito por Albino Luciano Silva:
“Rimas no Deserto é um convite a uma viagem descalça à praia das nossas inquietações onde o passado, o presente e o futuro se confluem entre olhares de quem ganhou amores que se partiram, encontrou a beleza nas pequenas insignificâncias e a esperança em cada grão de areia que antes era parte consistente de uma rocha maior e que hoje, humildemente, acaricia os pés do viajante, ajudando-o a rimar pelas dunas deserto afora.
A sensibilidade com que o autor vestiu a obra permite-nos ver os grãozinhos de areia (as letras) como o conjunto de sementes (as palavras) que formam o nosso corpo (a frase) que, sozinhos, têm um significado desprezível, mas, cujo conjunto (o estrofe), descreve o poema de um ser atómico, de tez romântico e poético que habita dentro de cada um de nós. Um ser que rima, (des)construindo o seu próprio deserto, ou seja, a sua própria aventura”.
Silvino Lopes Évora é natural de Chão Bom, Concelho do Tarrafal de Santiago. Depois de dois anos de experiência a dar aulas na Escola Secundária do Tarrafal, viajou para Coimbra para cursar Jornalismo, depois do qual especializou-se em Jornalismo Judiciário. Prepara, neste momento, a sua tese de doutoramento em Ciências da Comunicação na Universidade do Minho, onde, em 2006, concluiu o Mestrado na mesma área com a classificação máxima. A apresentação de ‘Rimas no Deserto’ em Cabo Verde acontece oportunamente.
Sinopse do Livro
Rimas no Deserto é uma obra híbrida que procura, através da poesia, captar a atmosfera social do mundo moderno, olhando para várias problemáticas, equacionando determinadas questões, interrogando a vida e a forma como, muitas vezes, certas pessoas têm que remar contra ventos e marés para poderem pôr de pé um projecto de vida.
Olha para Cabo Verde, questiona o impacto da falta de pluviosidade na vida das populações e a condição arquipelágica do país, que coloca as pessoas de frente com o mar, que é fonte de dor e de esperança: dor da saudade daqueles que partem e esperança de que possa ser o caminho para uma comunicação fluente com outros mundos.
A obra não olha só para o arquipélago, mas para a África, de uma forma geral, captando a forma anímica como as pessoas lutam para vencer, contrariando a força do vento. Daí rimarem no deserto, que é como quem diz, remarem contra as dificuldades.
Rimas no Deserto é uma obra abrangente. Da África, salta para a Europa, fala da magia da Cidade de Coimbra, canta a força das águas do Rio Mondego, o amor e aborda questões existenciais da vida, do lugar que a palavra ocupa para criar os sentidos à volta do ser humano, dos seus sentimentos, do seu mundo e da sua existência. Rimas no Deserto fala do mar, da partida, da saudade, do amor, do silêncio, da noite, do fogo do vulcão, da luz e das trevas, das superstições que povoam o imaginário das pessoas, da sensibilidade da mulher e até de heróis da guerra.
Excerto do Prefácio escrito por Albino Luciano Silva:
“Rimas no Deserto é um convite a uma viagem descalça à praia das nossas inquietações onde o passado, o presente e o futuro se confluem entre olhares de quem ganhou amores que se partiram, encontrou a beleza nas pequenas insignificâncias e a esperança em cada grão de areia que antes era parte consistente de uma rocha maior e que hoje, humildemente, acaricia os pés do viajante, ajudando-o a rimar pelas dunas deserto afora.
A sensibilidade com que o autor vestiu a obra permite-nos ver os grãozinhos de areia (as letras) como o conjunto de sementes (as palavras) que formam o nosso corpo (a frase) que, sozinhos, têm um significado desprezível, mas, cujo conjunto (o estrofe), descreve o poema de um ser atómico, de tez romântico e poético que habita dentro de cada um de nós. Um ser que rima, (des)construindo o seu próprio deserto, ou seja, a sua própria aventura”.
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