quarta-feira, 15 de julho de 2009

Mia Couto e José Eduardo Agualusa
na Biblioteca Municipal de Grândola

Mia Couto e José Eduardo Agualusa, lado a lado, no próximo dia 20 de Julho às 21h30, na Biblioteca Municipal de Grândola (Portugal), para apresentarem os seus últimos livros, intitulados respectivamente «Jesusalém» e «Barroco Tropical».

«Jesusalém»

«Jesusalém» é um cruzamento inesperado da vida com a imaginação, que se debruça sobre o luto e foge para a inevitável reflexão dos pequenos mundos.

Editada pela Caminho, esta nova obra do autor nascido na Beira, Jesusalém conta a história de Silvestre Vitalício, um homem profundamente abalado pela morte da mulher, Dordalma, e que se afasta para o lugar mais remoto e inalcançável, acompanhado pelos dois filhos e pelo criado Zacarias Kalash.

Aí, numa velha coutada de caça em ruínas, funda o seu refúgio, a que dá o nome de Jesusalém. Traduzidas em diversas línguas, as obras de Mia Couto já lhe valeram uma série de distinções, entre as quais se destaca a nomeação da obra de «Terra Sonâmbula» como um dos doze melhores livros africanos do século XX, galardão atribuído por um júri criado para o efeito pela Feira Internacional do Livro do Zimbabwe.

«Barroco Tropical»

O mais recente livro do angolano José Eduardo Agualusa conta a história de uma mulher que cai do céu durante uma tempestade tropical.

As únicas testemunhas do acontecimento são Bartolomeu Falcato, escritor e cineasta, e a sua amante, Kianda, cantora com uma carreira internacional de grande sucesso. Bartolomeu esforça-se por desvendar o mistério enquanto à sua volta tudo parece ruir.

E depressa compreende que ele será a próxima vítima. Um traficante de armas em busca do poder total, um curandeiro ambicioso, um antigo terrorista das Brigadas Vermelhas, um ex-sapador cego, que esconde a ausência de rosto atrás de uma máscara do Rato Mickey, um jovem pintor autista, um anjo negro (ou a sua sombra) e dezenas de outros personagens cruzam-se com Bartolomeu nas ruas de uma cidade em convulsão: estamos em Luanda e o ano, esse, é 2020.

Sem comentários: