Nas esquinas
em que dormem
acordados irmãos,
vejo a nostalgia
dos que morrem
sem direito a nascer.
Estão em todos os lados,
mas nenhum dos lados
lhes dá a esquina
que os ajude a dobrar
os cantos sinuosos
de uma vida perdida
mesmo antes de olharem
um sol que, dizem,
quando nasce
é para todos.
Para todos
os que tiveram a sorte
de um dia terem
nascido.
em que dormem
acordados irmãos,
vejo a nostalgia
dos que morrem
sem direito a nascer.
Estão em todos os lados,
mas nenhum dos lados
lhes dá a esquina
que os ajude a dobrar
os cantos sinuosos
de uma vida perdida
mesmo antes de olharem
um sol que, dizem,
quando nasce
é para todos.
Para todos
os que tiveram a sorte
de um dia terem
nascido.
Sem comentários:
Enviar um comentário