quarta-feira, 12 de maio de 2010

Pedro Almeida Vieira lança “Corja maldita”

É apresentado esta quinta-feira, 13 de Maio, pelas 19 horas, no espaço da Porto Editora na Feira do Livro de Lisboa, o livro “Corja maldita”, um romance histórico do jornalista Pedro Almeida Vieira.

A obra, publicada pela Sextante, será apresentada por Helena Vasconcelos, jornalista e crítica literária, e por Jorge Couto, historiador e director da Biblioteca Nacional.

Nascido em 1969, Pedro Almeida Vieira iniciou-se no jornalismo em meados da década de 1990, na revista “Forum Ambiente”, tendo colaborado ainda com a “Grande Reportagem” e o “Expresso”, escrevendo sobretudo sobre ambiente, urbanismo e poder local.

A partir de 2003, ano em que recebeu o Prémio Nacional do Ambiente Fernando Pereira «Personalidade do Ano», entregue pela Confederação Portuguesa das Associações de Defesa do Ambiente, a sua actividade jornalística decresceu, dando contudo lugar à publicação de livros, começando pelo ensaio “O estrago da nação” (2003), sobre o estado do ambiente em Portugal.

Seguiram-se os romances históricos “Nove mil passos” (2004) e “O profeta do castigo divino” (2005), este último sobre a vida do jesuíta Gabriel Malagrida, o último condenado à morte em Portugal pela Inquisição, e, em 2006, o regresso aos ensaios, com “Portugal: o vermelho e o negro”, acerca da floresta portuguesa e os dramas e causas dos incêndios. Em 2009, publicou o romance “A Mão Esquerda de Deus”.

terça-feira, 11 de maio de 2010

As batalhas importantes

Meu companheiro e amigo,
hoje só te quero dizer
que, nesta fase adulta da minha vivência,
com ideais semelhantes aos da infância e adolescência,
ganhei calo, força e experiência
para ser capaz de desistir.
Hoje, já não faço como antes,
uso a minha energia
só nas batalhas importantes
para o crescimento da harmonia.
As vitórias inglórias
esbatem-se nas memórias,
diluem-se com a luz do dia,
não são importantes para a história
que inspira um percurso honesto, coerente e seguro
para o futuro.
Sabes uma coisa?!
Vão-me faltando o tempo e a paciência
para chorar as lágrimas dos que desistiram de sorrir.
A minha única urgência
está em prosseguir
sem desistir desta viagem, sem dimensão,
da boa fé na imaginação.
Aos que se incomodam com a tua maneira de pensar,
dá-lhes o desprezo, não te aborreças, deixa-os chorar,
oferece-lhes toda a liberdade para zurrar.
Mas, por favor, continua a tua luta,
de identificação e denuncia de todos os filhos da puta,
para que as vivências do futuro sejam mais construtivas,
não inspiradas nas experiências parasitárias abusivas
deste presente da história
tantas vezes inglória.

Jose Filipe Rodrigues

sexta-feira, 7 de maio de 2010

“Estado de Segredos” de Frederico Duarte Carvalho, apresentado por Carlos Narciso

O jornalista Frederico Duarte de Carvalho lança este sábado, 8 de Maio, pelas 16 horas, na Esplanada Azul da Feira do Livro de Lisboa, o livro “Estado de Segredos”, editado pela RCP Edições e apresentado por Carlos Narciso.

Assente na análise de documentos públicos e confidenciais, nacionais e estrangeiros, o livro traz novos indícios que “comprovam que a embaixada norte-americana, em Lisboa, soube, antecipadamente, da preparação da revolução de 1974” e conseguiu influenciar o curso dos acontecimentos até à eleição de António Ramalho Eanes, através do então embaixador Frank Carlucci e dos seus “amigos” no PS.

Nesta viagem pela História contemporânea – que é também um apelo à manutenção da memória nas redacções –, Frederico Duarte Carvalho determina um fio condutor que se inicia com os conflitos que marcaram as origens do regime democrático, passa pela crise governamental de finais de 2004 e vai até aos escândalos financeiros, políticos e judiciários das últimas décadas: “Fundo de Defesa do Ultramar”, “Camarate”, “GAL”, “Irangate”, “Moderna”, “Casa Pia”, “BPN” ou “Face Oculta”.

No prefácio, Carlos Narciso afirma que “estas páginas relatam uma teia de factos, aparentemente desconexos, mas que podem, afinal, estar relacionados. É esse exercício que aqui se propõe. Em nome de quê? Em nome da Liberdade”.

Frederico Duarte Carvalho nasceu no Porto, a 27 de Agosto de 1972, frequentou a Escola Superior de Jornalismo e começou por estagiar n’“O Primeiro de Janeiro”, de onde transitou para o semanário “Tal & Qual” e, mais tarde, para a revista “Focus”, onde foi editor da secção de Política.

É autor de vários livros: “Vítor Baptista – O Maior” (1999); “Capitão Roby” (2000); “Eu Sei Que Você Sabe – Manual de Instruções para Teorias da Conspiração” (2003); “Poeta e Espião” (2005), “Abril Sangrento” (2005); “A Mensagem Brown” (2006) e “O Enigma da Praia da Luz” (2008).