Um puto albino
estava sempre lá,
calmo e sereno
como antevendo
que não valia
a pena chatices.
Sorria, falava pouco
mas tinha um olhar
tão vago e penetrante
como o pôr do sol.
Junto ao asfalto
da estrada para Luanda,
o Tito montava
o seu negócio.
Com carolos de milho,
cápsulas de cerveja
e uns pedaços de arame,
construía os automóveis
que vendia a todos
quantos amassem
verdadeiras obras primas
do artesanato.
Apesar de serem diversos
os modelos,
uns mais desportivos
outros mais de serviço,
o Tito só fabricava
uma marca: Toyota.
O Tito, aquele puto albino
de olhar tão vago
e penetrante
como o pôr do sol,
deixou no meu coração
um dos seus últimos Toyotas.
estava sempre lá,
calmo e sereno
como antevendo
que não valia
a pena chatices.
Sorria, falava pouco
mas tinha um olhar
tão vago e penetrante
como o pôr do sol.
Junto ao asfalto
da estrada para Luanda,
o Tito montava
o seu negócio.
Com carolos de milho,
cápsulas de cerveja
e uns pedaços de arame,
construía os automóveis
que vendia a todos
quantos amassem
verdadeiras obras primas
do artesanato.
Apesar de serem diversos
os modelos,
uns mais desportivos
outros mais de serviço,
o Tito só fabricava
uma marca: Toyota.
O Tito, aquele puto albino
de olhar tão vago
e penetrante
como o pôr do sol,
deixou no meu coração
um dos seus últimos Toyotas.
Obrigado Tito!
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