sábado, 11 de outubro de 2008

É isso aí, filhota!

Um dia lá irás
respirar o silêncio,
beber o infinito,
e chorar a saudade.
Não te importes
com a lágrima
que inundará
a terra quente
de Angola.
Nesse dia,
entre o silêncio,
o infinito
e a saudade
nascerá uma flor.
Que flor?
Perguntarão alguns.
Não te preocupes
porque essa será
uma flor tão rara
que só tu verás,
que só tu sentirás.

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