Aqui em baixo, no poema “Um dia, talvez...” está publicado o seguinte “comentário”:
Esquece as facadas
De uma guerra animal,
Ó dores danadas
De sangue ainda a correr, afinal.
Ó Angola de sangue a correr,
Em ti todo o apego
De um dia te ver
Com paz e sossego
Em ti sempre acredito
Nesta vida de mistério,
Até mesmo que o meu partido
Seja o cemitério.
Não vou fugir para terras estranhas
Angola do meu nascer,
De tuas entranhas
Nasci também para viver.
Meu sangue é teu eternamente,
As ruas poderá banhar
Na fecundidade de tua mente,
Para tua paz ganhar.
Orlando Castro, in Algemas da Minha Traição (1975)
Esquece as facadas
De uma guerra animal,
Ó dores danadas
De sangue ainda a correr, afinal.
Ó Angola de sangue a correr,
Em ti todo o apego
De um dia te ver
Com paz e sossego
Em ti sempre acredito
Nesta vida de mistério,
Até mesmo que o meu partido
Seja o cemitério.
Não vou fugir para terras estranhas
Angola do meu nascer,
De tuas entranhas
Nasci também para viver.
Meu sangue é teu eternamente,
As ruas poderá banhar
Na fecundidade de tua mente,
Para tua paz ganhar.
Orlando Castro, in Algemas da Minha Traição (1975)
Vejam também: http://poucaletra.blogspot.com/2008/10/meu-tormento.html
(Obrigado Filhota. É isso aí! Obrigado por me ajudares a ser feliz)
(Obrigado Filhota. É isso aí! Obrigado por me ajudares a ser feliz)
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