quarta-feira, 25 de março de 2009

E foi assim... na Restinga

Quando a noite
chocou com a madrugada
depois daquele pôr do sol
a olhar o horizonte
que, na Restinga, sabia a infinito,
nada mais ficou igual
ao que se escrevia
nas fracas poesias
dos manuais escolares.
Eu descobri o sabor
das pitanhas em flor,
tu – talvez – o prazer
de amar e ser amada.
Foi assim, lá longe,
onde a saudade castiga mais,
na Restinga do amor
onde o horizonte sabia
(e sabia mesmo) a infinito.

1 comentário:

ELCAlmeida disse...

E assim revi os velhinhos pontões de madeira da minha Restinga.
Obrigado Meu Velho!
Kandandu
Eugénio Almeida