quarta-feira, 11 de junho de 2008

Na tua e nossa cela

Na tua cela nojenta
A liamba era o teu amor,
Só assim se aguenta
A vida com menos dor.

A prisão castrou-te o canto
E esterilizou-te a poesia,
Tudo o que era encanto
Morreu naquele dia.

No dia em que lutaste
Contra essa odiosa guerra,
Foi esse o ideal que amaste
Foi o amor à tua terra.

Não morrerás nessa prisão
Que tanto te enluta,
Na razão da nossa razão
Venceremos mais essa luta.

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