Não há flor que cante
toda a dor que sinto,
não há fantoche falante
que diga que minto.
É a verdade do nosso sorriso
e as lágrimas do nosso olhar
que ao longe diviso
irem encher o mar.
As flores não são flores
e os cravos não são de sol,
nesta vida só há dores
e flores murchas sem escol.
Na sombra da minha sepultura
sinto que não minto, mas sinto
a morte que nos beija e cura
a ferida que por aqui pinto.
Não são flores de verde pinho
nem sequer cravos encarnados,
são os espinhos do meu caminho
e as cicatrizes de filhos sacrificados.
toda a dor que sinto,
não há fantoche falante
que diga que minto.
É a verdade do nosso sorriso
e as lágrimas do nosso olhar
que ao longe diviso
irem encher o mar.
As flores não são flores
e os cravos não são de sol,
nesta vida só há dores
e flores murchas sem escol.
Na sombra da minha sepultura
sinto que não minto, mas sinto
a morte que nos beija e cura
a ferida que por aqui pinto.
Não são flores de verde pinho
nem sequer cravos encarnados,
são os espinhos do meu caminho
e as cicatrizes de filhos sacrificados.
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